Solicitamos a todos os diretores e professores coordenadores que verifiquem em suas Unidades Escolares se têm alunos deficientes acima de 18 anos que queriam trabalhar em conceituada empresa de Limeira e enviem currículo dos mesmos para o e-mail: mariacjlencioni@uol.com.br
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Síndrome do X-frágil
O que é?
É a causa mais freqüente no mundo de deficiência mental herdada de forma genética. Ocorre em 1 em cada 4.000 meninos nascidos vivos e em 1 em cada 6.000 meninas. Uma de cada 259 mulheres tem a pré-mutação, ou seja, não apresenta qualquer sintoma da doença; mas pode transmitir para seus filhos.
Os Sinais
Os treze traços abaixo, nitidamente perceptíveis, são indícios de que alguém pode ter a Síndrome do X-Frágil. Acompanhe:
1. Retardo mental e motor
2. Hiperatividade
3. Déficit de atenção
4. Defesa Táctil (dificuldade de contato físico com outras pessoas)
5. Prega simiesca (na mão)
6. Morder as mãos (a ponto de causar ferimentos)
7. Contato visual escasso (dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala)
8. Fala perseverativa (repete informações e as confundem)
9. Hiperextensibilidade de articulações
10. Orelhas proeminentes
11. Macroorquidia (na adolescência, os testículos são de tamanho maior que o regular)
12. Abanar as mãos repetidamente (de braços abertos, como se tivesse batendo asas)
13. Apresentar histórico de retardo mental na família, sem diagnóstico preciso.
Estes sinais podem estar todos presentes ou apenas alguns.
A História da Síndrome do X-Frágil
Há muito tem sido observado que mais homens do que mulheres sofrem de retardo mental. As bases genéticas para esta disparidade começaram a ser elucidadas a partir da década de 1960, quando cientistas aperfeiçoaram maneiras de observar e detectar anormalidade cromossômicas.
O sítio frágil no braço longo do cromossomo X foi identificado pela primeira vez em 1969 por Herbert Lubs que descobriu este tipo de cromossomo numa família que apresentava dois irmãos com retardo mental (Lubs, 1969). No final dos anos 1970, essa condição foi denominada X frágil por Grant Sutherland ao estudar a ocorrência de sítios frágeis (Sutherland, 1979).
Apesar do anúncio da descoberta desta síndrome ter sido publicado na imprensa médica logo após o término deste estudo, essa síndrome começou a receber as atenções do público especializado apenas depois da década de 80. Devido ao curto período de tempo desde essa descoberta, a maioria das pessoas não foram ainda diagnosticadas (Verkerk, 1991).
Características
1. Características físicas:
Recém-nascidos não apresentam indícios de aparência física que antecipem uma suspeita precoce da SXF.
Crianças maiores evidenciam:
• Atrasos no desenvolvimento psicomotor, com aquisição tardia de posturas (sentar-se, por-se em pé, andar); dificuldades na coordenação de movimentos amplos e finos, inclusive nos requeridos pela motricidade oral para articular a fala.
• Otites médias freqüentes e recorrentes, podendo produzir alterações que dificultam a percepção dos sons na aquisição da fala.
• Pálato ogival ("céu da boca”) muito alto.
• Má oclusão dentária.
• Transtornos oculares (estrabismo, miopia).
• Alterações em estruturas e funções cerebrais.
• Convulsões e epilepsia.
Outros sintomas: alterações no aparelho osteoarticular (hiperextensibilidade dos dedos, especialmente das mãos; escolioses; pés planos ou "chatos"; peito escavado); alterações no aparelho cardiovascular (prolapso da válvula mitral; leve dilatação da aorta ascendente); pele fina e suave nas mãos.
Jovens e adultos podem apresentar:
• Rosto alongado e estreito com leve projeção da mandíbula para a frente.
• Orelhas proeminentes ou de tamanho maior que o normal, com implantação mais baixa.
• Macroorquidismo (aumento do tamanho dos testículos por transtornos endocrinológicos) após a puberdade.
As três últimas características assinaladas são as manifestações físicas mais marcantes da síndrome a partir da adolescência, principalmente em homens.
2. Características emocionais e comportamentais:
Alterações na conduta, mesmo não sendo específicas da SXF, podem tornar-se importantes suspeitas para identificar seus primeiros sinais. Elas requerem, contudo, uma observação e interpretação cuidadosas. Por exemplo, um indivíduo com SXF pode alterar seu comportamento num ambiente que mobilize a sua hipersensibilidade a estímulos visuais, ruídos, odores e a estímulos táteis, incluindo textura de alimentos. São freqüentes manifestações como:
• Hiperatividade e pouca capacidade de atenção.
• Movimentos estereotipados, principalmente nas mãos, com ações repetitivas de mexer em determinados objetos, bater, morder as próprias mãos, etc.
• Condutas do tipo autista, porém mais "intencionais" na comunicação com o ambiente e que, geralmente, desaparecem com o crescimento. Comportamentos perseverativos, com fixação em determinados objetos ou assuntos.
• Ansiedade social e resistência a mudanças no ambiente, podendo ocorrer crises de pânico.
• Traços de excessiva timidez e inibição social.
• Contato ocular escasso.
• Humor instável. Pessoas com X-Frágil podem ser alegres e sorridentes e ter dificuldades para controlar condutas explosivas, às vezes acompanhadas de agressividade verbal ou física (principalmente em homens adolescentes e jovens adultos).
Tais reações são freqüentemente precipitadas por excesso de estímulos no ambiente ou por exigências acima de suas capacidades.
Estudos têm revelado que as mulheres levemente afetadas - principalmente se forem mães de filhos também afetados - tendem a sofrer de instabilidade de humor, ansiedade e depressão, com dificuldades nas relações interpessoais.
3. Características cognitivas (área intelectual):
O comprometimento mental, seja em grau maior ou menor de retardo, pode mostrar-se desarmônico e não uniforme.
Na área da linguagem (articulação da fala e linguagem como expressão de pensamento) ocorrem:
• Dificuldades de comunicação e atrasos no aparecimento das primeiras palavras.
• Alterações na programação e execução do ato motor da fala (dispraxias verbais), assim como na percepção e articulação de sons.
• Alterações de ritmo e velocidade (fala rápida e confusa).
• Fala repetitiva e incoerente, com dificuldades para manter diálogo e fixar-se em assuntos da conversação, embora o uso de vocabulário relativamente desenvolvido seja observado.
Na área de processos e habilidades mentais, indivíduos afetados pela SXF podem manifestar:
• Facilidade em captar informações visuais do ambiente, percebendo-as de forma simultânea e "fortuita", mas com tendência a manter-se no nível indiferenciado de percepção.
• Fixação em detalhes visuais irrelevantes e dissociados de um todo com significado.
• Habilidade para aprender por imitação visual, chegando a resolver problemas práticos e concretos.
• Dificuldades significativas em: reter informações, principalmente as que dependem de processamento auditivo, seqüencial e analítico ou de assimilar noções abstratas (como as requeridas pela leitura /escrita: perceber, relacionar e fixar seqüências na estrutura de sons e letras com significado); resolver situações-problemas mais abstratas e complexas; generalizar e aplicar informações em situações novas.
Há, portanto, diversas características da SXF que se assemelham aos sintomas de outros quadros clínicos de atrasos e transtornos de desenvolvimento. A investigação clínica deve estar atenta à análise da história familiar, principalmente quando esta inclui a ocorrência de problemas persistentes de aprendizagem e/ou de retardo mental em outros membros da família.
Todas essas características não estão necessariamente presentes em todos os afetados.
É a causa mais freqüente no mundo de deficiência mental herdada de forma genética. Ocorre em 1 em cada 4.000 meninos nascidos vivos e em 1 em cada 6.000 meninas. Uma de cada 259 mulheres tem a pré-mutação, ou seja, não apresenta qualquer sintoma da doença; mas pode transmitir para seus filhos.
Os Sinais
Os treze traços abaixo, nitidamente perceptíveis, são indícios de que alguém pode ter a Síndrome do X-Frágil. Acompanhe:
1. Retardo mental e motor
2. Hiperatividade
3. Déficit de atenção
4. Defesa Táctil (dificuldade de contato físico com outras pessoas)
5. Prega simiesca (na mão)
6. Morder as mãos (a ponto de causar ferimentos)
7. Contato visual escasso (dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala)
8. Fala perseverativa (repete informações e as confundem)
9. Hiperextensibilidade de articulações
10. Orelhas proeminentes
11. Macroorquidia (na adolescência, os testículos são de tamanho maior que o regular)
12. Abanar as mãos repetidamente (de braços abertos, como se tivesse batendo asas)
13. Apresentar histórico de retardo mental na família, sem diagnóstico preciso.
Estes sinais podem estar todos presentes ou apenas alguns.
A História da Síndrome do X-Frágil
Há muito tem sido observado que mais homens do que mulheres sofrem de retardo mental. As bases genéticas para esta disparidade começaram a ser elucidadas a partir da década de 1960, quando cientistas aperfeiçoaram maneiras de observar e detectar anormalidade cromossômicas.
O sítio frágil no braço longo do cromossomo X foi identificado pela primeira vez em 1969 por Herbert Lubs que descobriu este tipo de cromossomo numa família que apresentava dois irmãos com retardo mental (Lubs, 1969). No final dos anos 1970, essa condição foi denominada X frágil por Grant Sutherland ao estudar a ocorrência de sítios frágeis (Sutherland, 1979).
Apesar do anúncio da descoberta desta síndrome ter sido publicado na imprensa médica logo após o término deste estudo, essa síndrome começou a receber as atenções do público especializado apenas depois da década de 80. Devido ao curto período de tempo desde essa descoberta, a maioria das pessoas não foram ainda diagnosticadas (Verkerk, 1991).
Características
1. Características físicas:
Recém-nascidos não apresentam indícios de aparência física que antecipem uma suspeita precoce da SXF.
Crianças maiores evidenciam:
• Atrasos no desenvolvimento psicomotor, com aquisição tardia de posturas (sentar-se, por-se em pé, andar); dificuldades na coordenação de movimentos amplos e finos, inclusive nos requeridos pela motricidade oral para articular a fala.
• Otites médias freqüentes e recorrentes, podendo produzir alterações que dificultam a percepção dos sons na aquisição da fala.
• Pálato ogival ("céu da boca”) muito alto.
• Má oclusão dentária.
• Transtornos oculares (estrabismo, miopia).
• Alterações em estruturas e funções cerebrais.
• Convulsões e epilepsia.
Outros sintomas: alterações no aparelho osteoarticular (hiperextensibilidade dos dedos, especialmente das mãos; escolioses; pés planos ou "chatos"; peito escavado); alterações no aparelho cardiovascular (prolapso da válvula mitral; leve dilatação da aorta ascendente); pele fina e suave nas mãos.
Jovens e adultos podem apresentar:
• Rosto alongado e estreito com leve projeção da mandíbula para a frente.
• Orelhas proeminentes ou de tamanho maior que o normal, com implantação mais baixa.
• Macroorquidismo (aumento do tamanho dos testículos por transtornos endocrinológicos) após a puberdade.
As três últimas características assinaladas são as manifestações físicas mais marcantes da síndrome a partir da adolescência, principalmente em homens.
2. Características emocionais e comportamentais:
Alterações na conduta, mesmo não sendo específicas da SXF, podem tornar-se importantes suspeitas para identificar seus primeiros sinais. Elas requerem, contudo, uma observação e interpretação cuidadosas. Por exemplo, um indivíduo com SXF pode alterar seu comportamento num ambiente que mobilize a sua hipersensibilidade a estímulos visuais, ruídos, odores e a estímulos táteis, incluindo textura de alimentos. São freqüentes manifestações como:
• Hiperatividade e pouca capacidade de atenção.
• Movimentos estereotipados, principalmente nas mãos, com ações repetitivas de mexer em determinados objetos, bater, morder as próprias mãos, etc.
• Condutas do tipo autista, porém mais "intencionais" na comunicação com o ambiente e que, geralmente, desaparecem com o crescimento. Comportamentos perseverativos, com fixação em determinados objetos ou assuntos.
• Ansiedade social e resistência a mudanças no ambiente, podendo ocorrer crises de pânico.
• Traços de excessiva timidez e inibição social.
• Contato ocular escasso.
• Humor instável. Pessoas com X-Frágil podem ser alegres e sorridentes e ter dificuldades para controlar condutas explosivas, às vezes acompanhadas de agressividade verbal ou física (principalmente em homens adolescentes e jovens adultos).
Tais reações são freqüentemente precipitadas por excesso de estímulos no ambiente ou por exigências acima de suas capacidades.
Estudos têm revelado que as mulheres levemente afetadas - principalmente se forem mães de filhos também afetados - tendem a sofrer de instabilidade de humor, ansiedade e depressão, com dificuldades nas relações interpessoais.
3. Características cognitivas (área intelectual):
O comprometimento mental, seja em grau maior ou menor de retardo, pode mostrar-se desarmônico e não uniforme.
Na área da linguagem (articulação da fala e linguagem como expressão de pensamento) ocorrem:
• Dificuldades de comunicação e atrasos no aparecimento das primeiras palavras.
• Alterações na programação e execução do ato motor da fala (dispraxias verbais), assim como na percepção e articulação de sons.
• Alterações de ritmo e velocidade (fala rápida e confusa).
• Fala repetitiva e incoerente, com dificuldades para manter diálogo e fixar-se em assuntos da conversação, embora o uso de vocabulário relativamente desenvolvido seja observado.
Na área de processos e habilidades mentais, indivíduos afetados pela SXF podem manifestar:
• Facilidade em captar informações visuais do ambiente, percebendo-as de forma simultânea e "fortuita", mas com tendência a manter-se no nível indiferenciado de percepção.
• Fixação em detalhes visuais irrelevantes e dissociados de um todo com significado.
• Habilidade para aprender por imitação visual, chegando a resolver problemas práticos e concretos.
• Dificuldades significativas em: reter informações, principalmente as que dependem de processamento auditivo, seqüencial e analítico ou de assimilar noções abstratas (como as requeridas pela leitura /escrita: perceber, relacionar e fixar seqüências na estrutura de sons e letras com significado); resolver situações-problemas mais abstratas e complexas; generalizar e aplicar informações em situações novas.
Há, portanto, diversas características da SXF que se assemelham aos sintomas de outros quadros clínicos de atrasos e transtornos de desenvolvimento. A investigação clínica deve estar atenta à análise da história familiar, principalmente quando esta inclui a ocorrência de problemas persistentes de aprendizagem e/ou de retardo mental em outros membros da família.
Todas essas características não estão necessariamente presentes em todos os afetados.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Disgrafia
A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motor. Sabe - se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
* coordenação viso-motor para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
* da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
* da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o sentido direcional de cada grafismo e da escrita em geral
A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:
* letra muito irregular;
* falta de pressão com debilidade de traços;
* ou traços demasiado fortes que vinquem o papel;
* grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
* dificuldade com lateralidade, orientação espacial, tanto no esquema corporal como no espaço no papel.
Disortografia
A disortografia consiste numa escrita, não necessariamente disgráfica, mas com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
Uma criança é disortográfica quando comete um grande número de erros. Entre os diversos motivos que podem condicionar uma escrita desse tipo, destacamos os seguintes:
* Alterações na linguagem: um atraso na aquisição e/ou no desenvolvimento e utilização da linguagem, junto a um escasso nível verbal, com pobreza de vocabulário (código restrito), pode facilitar os erros de escrita.
Dentro desta área estão os erros originados por uma alteração específica da linguagem, como são os casos das dislalias e/ou disartrias.
* Erros na percepção, tanto visual como auditiva: fundamentalmente estão baseados numa dificuldade para memorizar os esquemas gráficos ou para discriminar qualitativamente os fonemas.
* Falhas de atenção: se esta é instável ou frágil, não permite a fixação dos grafemas ou dos fonemas corretamente.
* Uma aprendizagem incorreta da leitura e da escrita, especialmente na fase de iniciação, pode originar lacunas de base com a conseqüente insegurança para escrever. Igualmente, numa etapa posterior, a aprendizagem deficiente de normas gramaticais pode levar à realização de erros ortográficos que não se produziriam se não existissem lacunas no conhecimento gramatical da língua.
Muitas destas alterações entroncam a disortografia com a dislexia, ao ponto de, para muitos autores, a disortografia ser apontada como uma seqüela da dislexia.
Discalculia
Discalculia é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual.
O termo discalculia é usado freqüentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
A discalculia é um impedimento da matemática que apresenta também outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas da ortografia.
Sintomas:
• Dificuldades freqüentes com os números, confundindo os sinais (+, -, ÷, x). • Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
• Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
• A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
• Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
• Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
• Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
• A inabilidade de compreender o planejamento financeiro.
• Tem dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância.
• Inabilidade em apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e seqüências matemáticas.
• Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
• Dificuldade nas atividades que requerem processar seqüências (etapas de dança), sumário (leitura, escrita, sinalizar na ordem direita). Pode ter problema mesmo com uma calculadora, devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
• A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo, números).
Dislexia
A Dislexia é definida como um distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita, soletração. E ortografia. Porém, os sintomas que uma criança com dislexia apresenta são idênticos a quaisquer outros transtornos de aprendizagem encontrados em uma criança não dislexa. Torna-se evidente na época da alfabetização.
Por tanto, o diagnóstico de dislexia deve ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por Psicopedagogo, Psicólogo, Fonoaudiólogo e se necessário, Neuropediatra, Oftalmologista e ainda um Otorrino, pois hoje já se sabe que a dislexia é hereditária, com alterações genéticas, apresentando assim uma síndrome do desenvolvimento neurológico. As características da dislexia ainda podem indicar outras situações, como lesões, síndromes. A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão
Para o DISLÉXICO
Estimular o visual, o auditivo, e o tátil sinestésico. Ao contrário de que muitos pensam o disléxico sempre contorna suas dificuldades. Ele responde muito bem a tudo que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e a criança. A alfabetização através do método fonético tem trazido bons resultados.
Pais e professores poderão reconhecer se as dificuldades são devidas à dislexia, fazendo a si próprios as perguntas que se seguem. A dislexia ocorre mais em meninos, porém pode aparecer também em meninas.
Pré-escola:
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
• Imaturidade no trato com outras crianças.
• Fraco desenvolvimento da atenção.
• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem.
• Atraso no desenvolvimento visual.
• Dificuldade em aprender rimas e canções.
• Fraco desenvolvimento da coordenação motora.
• Dificuldade com quebra-cabeças.
• Falta de interesse por livros impressos.
Se tiver cerca de 7 a 8 anos aproximadamente
• ainda tem dificuldade de leitura
• ainda tem dificuldade para soletrar
• atividades não relacionadas com leitura e soletração é esperto e inteligente
• inverte os números, por exemplo, 15 por 51 ou 2 por 5
• escreve "b" ao invés de "d"
• necessita usar blocos ou dedos ou anotações para fazer cálculos
• tem alguma dificuldade incomum em lembrar a tabuada
• demora a responder
• Dificuldade em copiar de livros ou da lousa
• Pobre conhecimento de rima
• confunde a esquerda com a direita
• é desajeitado (algumas crianças com dislexia são, mas não todas).
• Dificuldade na coordenação motora fina e/ou na grossa
• Desorganização geral pode citar os constantes atrasos na entrega de Trabalhos escolares.
• Dificuldades visuais, como por exemplo, podemos perceber com certo impacto, a desordem dos trabalhos no papel e a própria postura da cabeça ao escrever.
• tem dificuldade em pegar ou chutar bola
• tem dificuldade em atar os sapatos, fazer nó numa gravata, vestir ou trocar de roupa.
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
• Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas.
• Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc..
• Dificuldade em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, etc..
• Dificuldade na matemática e desenho geométrico.
• Problemas de conduta como: retração, timidez excessiva, depressão, e menos comum, as também possível, tornar-se o "palhaço" da turma.
• Grande desempenho em provas orais
Se tiver de 8 1/2 a 12 anos:
• Ainda comete erros negligentes na leitura;
• Ainda comete erros esquisitos na soletração;
• Omite algumas letras nas palavras;
• Não tem bom senso de direção, confundindo às vezes esquerda com direita;
• Às vezes confunde "b" com "d";
• Ainda acha a tabuada difícil;
• Ainda utiliza os dedos das mãos, dos pés e sinais especiais no papel para fazer cálculos;
• A compreensão de leitura é mais lenta do que esperada na idade dele;
• Leva mais tempo do que a média para fazer trabalhos escritos na escola ou em casa;
• Lê muito por prazer, o tempo que leva para fazer as quatro operações aritméticas, parece ser mais lento do que o esperado para sua idade demonstra insegurança e baixa apreciação sobre si mesmo;
Dicas que podem ajudar:
1. Não o chame simplesmente de preguiçoso ou de desleixado;
2. Não faca comparações com outros membros da família ou com colegas de classe;
3. Não exerça pressão sobre ele a ponto de amedrontá-lo com a perspectiva de não passar de ano ou de deixar você desapontado;
4. Não exija que ele leia em voz alta perante seus colegas (sem seu consentimento);
5. Não espere que aprenda a soletrar uma palavra após escrevê-la repetidas vezes, com a finalidade de lembrá-la. Certamente não se lembrara;
6. Não fique surpreso se facilmente se cansar ou desanimar;
7. Não se surpreenda se a caligrafia for irregular ou feia. Boa caligrafia e muito difícil;
8. Não se surpreenda se o desempenho for incongruente; se em algumas ocasiões se sair bem e em outras não;
9. Não diga somente "tente esforçar-se", incentive nas coisas que gosta e faz bem feito;
Leia em voz alta.
1. Manifeste sua apreciação pelo esforço, como por exemplo, elogiando por tentar escrever uma história. Mesmo que ela contenha muitos erros, diga que a maioria das palavras estavam certas.
2. Estimule a olhar as palavras detalhadamente, poucas letras de cada vez. 3. Fale francamente sobre dificuldades dele.
4. Ajude a reconhecer que há muitas coisas que pode fazer bem.
5. Motive a ir devagar, dando tempo ao tempo.
É de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.
Hiperatividade
TDAH é uma patologia de ordem neurológica, ou seja, não estamos falando de uma lesão ou defeito e sim de um funcionamento diferente do cérebro. É diagnosticado pelo neurologista e uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. A investigação envolve questionários que servem como escalas de avaliação, além de um detalhado estudo clínico que analisa o desenvolvimento da criança desde os primeiros dias de vida, o aproveitamento na escola e sua relação com os pais. "Sintomas como desatenção deve estar presente com freqüência por mais de seis meses e em diversos contextos para que o distúrbio seja caracterizado”.
Um TDAH apresenta um menor fluxo sangüíneo na região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento inibitório (freio), pelo nível de atenção, controle das emoções e do sono, além de "filtrar os estímulos, entre outras funções".
Sabe-se também que a quantidade de dopamina, adrenalina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo controle motor e pelo poder de concentração é menor no cérebro destas pessoas.
O tratamento é medicamentoso acompanhado de terapia psicológica e psicopedagógica. Os problemas de hiperatividade não podem ser curados, mas sim controlados.
A hiperatividade é um desvio comportamental, caracterizada pela excessiva mudança de atitudes e atividades, o sujeito hiperativo tem dificuldades de se manter quieto para que possa desenvolver atividades comuns do seu dia-a-dia como: fazer refeições à mesa, assistir TV sentado, ficar sentado em sala de aula, escutar uma história, etc.
Sinais de alerta
É bom procurar um médico se a criança apresentar vários desses sintomas:
* Movimenta-se constantemente, mexe em tudo sem motivo;
* Tem dificuldade para se envolver em brincadeiras;
* É muito impaciente e muda de atividade com freqüência;
* Levanta-se da cadeira, na sala de aula, em momentos impróprios;
* Não consegue permanecer sentado para assistir à TV;
* Apresenta incapacidade para focar atenção nas atividades;
* Fala demais e rápido. Muda de assunto sem concluir o pensamento;
* Não tolera frustração e sente dificuldade em acatar ordens;
* Tem pouca noção de perigo;
* Distrai-se com facilidade e não termina a tarefa no tempo previsto;
* Sente dificuldade em relacionar-se com familiares e amigos;
* Apresenta baixa auto-estima.
Dicas para os pais
• Procure um profissional habilitado para que seja feito um bom diagnóstico, um neuropediatra ou psiquiatra deve ser consultada, em muitos casos a medicação apropriada se faz necessária.
• Estabeleça uma agenda de horários para as atividades de seu filho, ele deve Ter horário para acordar, comer, tomar banho, ver TV, fazer os deveres, brincar, e dormir. Uma rotina fixa contribuirá para que a criança se organize.
• É importante a realização de uma atividade física, de preferência não competitiva, assim entre outros ganhos haverá gasto de energia.
• Tenham momentos de atividades em família, contarem pequenas histórias, brincarem com algum jogo, atividades que possibilitem o sentar junto, o falar e o ouvir.
• Quando for fazer os deveres, procure um lugar tranqüilo, sem TV, sem música. Os brinquedos e objetos que não fazem parte da atividade devem ser guardados.
• Quando for pedir algo, ou dar uma ordem , faça de maneira clara, se necessário divida a tarefa, certifique se a criança entendeu.
• Nunca chame seu filho de "malandro", "preguiçoso", "burro", pelo contrário elogie suas conquistas, valorize pequenos passos. Palavras duras e gritos só prejudicarão o desenvolvimento e aprendizagem dele.
• Estabeleça limites e regras claras, seu filho deve saber o que pode e o que não pode fazer.
• Seu filho deve estar sempre em companhia de um responsável, atravessar ruas, andar de bicicleta e outras atividades devem ser supervisionadas, a criança TDA distrai-se facilmente podendo assim se envolver em acidentes graves.
• Se interesse pelo desenvolvimento escolar de seu filho, vá a escola, converse com a professora, procure saber em que ela pode ajudar para melhor aprendizagem da criança.
• Demonstre seu amor pôr ele, diga que ele é importante pelo que ele é e não pelo que ele faz. Carinho e conforto em uma relação de confiança o ajudarão muito.
Dicas para os professores
• Não rotule, certifique-se com a família sobre o diagnóstico.
• Procure conversar com os profissionais que atendem seu aluno, com todos os envolvidos no processo falando a mesma linguagem, será mais fácil auxiliar está criança.
• Coloque a criança sempre próxima à você, se possível longe de janelas e portas . As carteiras dispostas em circulo facilitam a visualização da turma.
• Construa com a turma regras claras do funcionamento da classe, deixe-as expostas.
• Comece a aula expondo a rotina do dia, fale do seu plano de aula, se necessário faça por escrito.
• Use recursos audiovisuais quando possível. Vídeos, retroprojetores, computadores.
• Busque assuntos de interesse da turma e os atuais que estão sendo vinculados na mídia.
• Trabalhe música teatro, parlendas, histórias da comunidade e da realidade de seus alunos.
• Se utilize do concreto, de imagens, de gravuras, faça perguntas, promova a participação em sala de aula.
• Faça intervalos para alongamento, idas ao banheiro, tomar água. Cante com seus alunos . Ficar muito tempo sentado é torturante para um TDAH.
• Faça atividades curtas, que exijam pouco tempo para serem realizadas. Aumente gradativamente este tempo conforme o progresso da criança.
• Mande deveres que a criança consiga realizar sozinha, ou com pouca interferência dos pais. Procure atividades que estejam dentro das possibilidades e limites dela, não sendo motivo de tortura para pais e filhos.
• Estimule a atividade em grupo, sempre trabalhando o respeito as diferenças.
• Nunca exponha os erros e dificuldades da criança, gritos para chamar a atenção só pioram as coisas.
• Elogie sempre, recompense com bilhetes, cartões os pequenos progressos.
• Não faça da agenda escolar um diário de reclamações, chame os pais para conversarem, quando possível. Bilhetes de reclamação constantes tiram a confiança e baixam a auto-estima da criança.
• Crie um vínculo de afeto e confiança com seus alunos.
• Leia, estude, busque orientação e ajuda quando necessário, esclareça suas dúvidas. Estando bem informada você terá maior segurança para trabalhar junto aos seus alunos.
• Nunca esqueça que seu aluno com TDAH, tem inteligência normal ou até superior, ele só tem um funcionamento diferente, busque com ele a melhor maneira de promoverem sua aprendizagem.
Ambos só têm a ganhar.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
FILMES
A formação continuada do professor ou sua atuação em sala de aula não pode, hoje, prescindir da contribuição pedagógica oferecida por recursos tecnológicos, como o cinema.
Com esse objetivo, apresentamos aqui, aos coordenadores pedagógicos, professores, formadores de opinião e interessados em geral, um elenco de filmes que têm como tema a pessoa com deficiência e sua relação com o mundo.
Não formulamos juízos de valor, deixando a análise crítica para o usuário. Limitamo-nos a apresentar uma ficha técnica e uma breve sinopse.
Esperamos que esta seja uma contribuição enriquecedora e oportuna .
ÓLEO DE LORENZO
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)
FICHA TÉCNICA
Título original: Lorenzo’s Oil
Direção: George Miller
Produção: George Miller e Doug Mitchell
Gênero: Drama
Tempo de duração: 135 m
Ano: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Roteiro: George Miller e Nick Enright
Fotografia: John Seale
Elenco:
Susan Sarandon, Nick Nolte, , Peter Ustinov, Zack O’Malley Greenburg
SINOPSE
Este filme, baseado em fatos reais, conta a história da luta de Augusto e Michaela Odone para salvar o filho, Lorenzo, nascido com uma doença degenerativa progressiva. Este levava uma vida normal até os seis anos, quando passou a ter diversos problemas de ordem mental. Foi diagnosticada a presença de ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos.
Os pais, inconformados com o diagnóstico e empenhados em salvar o filho, enfrentam a todos, médicos, cientistas e grupos de apoio que relutam em incentivar o casal na busca de uma cura. Começam então, a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença.
MEU FILHO MEU MUNDO
Área de Deficiência: DGD (Distúrbios Globais do Desenvolvimento / Autismo)FICHA TÉCNICA
Direção: Glenn Jordan
Produção: Richard M. Rosenbloom
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano: 1979
País: EUA
Elenco:
James Farentino, Kathryn Harrold, Stephen Elliott, Henry Olek, Carrie Sherman, Erica Yohn, Michael Adms, Casey Adms
SINOPSE:
É baseado na obra de Barry N. Kaufman. Conta a história de Raun, inicialmente um bebê como qualquer um outro. Com o passar do tempo, seus pais começam a observar que há alguma coisa diferente com ele, sempre com um ar ausente. Mais tarde vem a informação de que o filho era autista. O filme apresenta a luta dos pais.
ENIGMA DAS CARTAS
Área de Deficiência: DGD (Distúrbios Globais do Desenvolvimento) / AutismoFICHA TÉCNICA
Título Original: House of Cards
Direção: Michael Lessac
Produção: Wolfgang Glattes, Lianne Halfon e Dale Pollock
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Penta Pictures / A&M Films
Roteiro: Michael Lessac, baseado em história de Robert Jay Litz e Michael Lessac
Música: James Horner
Fotografia: Victor Hammer Desenho de Produção: Peter S. Larkin
Elenco:
Kathleen Turner, Asha Menina, Tommy Lee Jones, Esther Rolle, Shiloh Strong e outros.
SINOPSE
A reação de Sally, caçula da família, à morte do pai é tal que causa estranheza à família. Ela simplesmente pára de falar. Com a acentuação do problema, é encaminhada a Jacob T. Beerlander, especialista em crianças autistas. A mãe, Ruth, não concorda com tratamento proposto e procura entrar no mundo da filha, reproduzindo em grande escala um castelo de cartas que sua filha tinha construído. Busca assim, ter sua filha de volta.
DE PORTA EM PORTA
Área de deficiência: DF (Deficiência Física – por paralisia cerebral)FICHA TÉCNICA
Titulo Original: Door to Door
Direção: Steven Schachhter
Produção: Warren Carr
Gênero: drama
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano: 2002
País: EUA/Canadá
Estúdio: Rosemont Productions International / Angel/Brown Productions / Door to Door Productions Inc.
Roteiro: William H. Macy e Steven Schachter
Música: Jeff Beal
Fotografia: Jan Kiesser
Elenco:
William H. Macy, Helen Mirren, Kyra Sedgwick, Kathy Baker, Joel Brooks, Michael Shanks, Samantha Cantner, Woody Jeffreys.
Prêmios:
6 prêmios no Emmy, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Wiliam H. Macy), Melhor Roteiro, Melhor Maquiagem e Melhor Penteado.
SINOPSE
Baseado em fatos reais, ocupa-se de um período da história de Bill Porter, um deficiente físico por paralisia cerebral. Bill sofre preconceitos por sua deficiência e tem de provar sua capacidade como vendedor, com apoio da mãe. Sua resistência e tenacidade propiciará a mudança de mentalidade de muitas pessoas com quem convive
GILBERT GRAPE - APRENDIZ DE SONHADOR
Área de Deficiência: DM (Deficiência Mental)FICHA TÉCNICA
Título original: What's Eating Gilbert Grape
Direção: Lasse Hallström
Produção: David Matalon, Meir Teper, Bertil Ohlsson
Gênero: Drama
Tempo de duração: 118min
Ano: 1993
País: EUA
Estúdio: Paramount Pictures
Roteiro: Peter Hedges
Fotografia: Sven Nykvist
Trilha Sonora: Björn Isfält, Alan Parker
Elenco:
Johnny Depp, Leonardo Dicaprio, Juliette Lewis, Mary Steenburgen, Darlene Cates, Laura Harrington, Mary Kate Schellhardt, Kevin Tihe e outros
SINOPSE:
É a história da relação de amizade entre dois irmãos. Guilbert (Johnny Depp), o mais velho, é, na verdade, o responsável por toda a sua família, inclusive por Arnie Grape (Leonardo Dicaprio), um adolescente que apresenta deficiência mental.
MEU NOME É RÁDIO
Área de Deficiência: DM (Deficiência Mental)FICHA TÉCNICA
Título Original: Radio
Direção: Michael Tollin
Produção: Herb Gains, Brian Robbins e Michael Tollin
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2003
País: EUA
Estúdio: Revolution Studios / Radio Productions / Tollin/Robbins Productions
Roteiro: Mike Rich, baseado em artigo de Gary Smith
Música: James Horner
Fotografia: Don Burgess
Direção de Arte: Thomas Minton
Figurino: Denise Wingate
Elenco:
Cuba Gooding Jr., Ed Harris, Alfre Woodard, S. Epatha Merkerson, Brent Sexton, Chris Mulkey, Sarah Drew e outros.
SINOPSE
O filme conta as transformações por que passa Rádio (Cuba Gooding Jr.), um jovem deficiente mental, assim conhecido por seu gosto em ouvir rádio. A principal razão das mudanças positivas de Rádio é a amizade que se estabelece entre ele e o técnico de futebol (Ed Harris) da escola que o acolhe.
LIBERDADE PARA AS BORBOLETAS
Área de Deficiência: DV (Deficiência Visual)FICHA TÉCNICA
Título original: Butterflies are Free
Direção: Milton Katselas.
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 104 min
Ano: 1972
País: Estados Unidos
Elenco:
Goldie Hawn, Edward Albert, Eileen Heckart e outros
Prêmios:
Oscar: Atriz coadjuvante para Eileen Heckart
SINOPSE
Jovem músico cego decide morar sozinho, longe da mãe superprotetora. Aluga apartamento em São Francisco e envolve-se com uma vizinha, atriz. A mãe do rapaz e as exigências da profissão da moça são dois grandes obstáculos para o relacionamento deles.
(Baseado em peça homônima de Leonard Gershe).
AMARGO REGRESSO
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)FICHA TÉCNICA
Título Original: Coming Home
Direção: Hal Ashby
Produção: Jermone Hellman
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Jayne Productios / Jerome Hellman Productions
Roteiro: Robert C. Jones e Waldo Salt, baseado em estória de Nancy Dowd
Direção de Fotografia: Haskell Wexle
Figurino: Ann Roth
Elenco:
Jane Fonda, Jon Voight, Bruce Dern, Penelope Milford, Robert Ginty, Mary Gregory, Kathleen Miller, Beeson Carrol e outros
Prêmios:
Oscar de melhor ator (Jon Voight), melhor atriz (Jane Fonda) e melhor roteiro original; Globo de Ouro de melhor ator em drama (Jon Voight) e melhor atriz em drama (Jane Fonda); melhor ator (Jon Voight) no Festival de Cannes.
SINOPSE
Em 1968, Bob Hyde (Bruce Dern), um oficial do exército americano, embarca para o Vietnã. Sally (Jane Fonda), sua mulher, vai trabalhar em um hospital de veteranos e lá se apaixona por Luke Martin (Jon Voight), um soldado que ficou paraplégico na guerra do Vietnã. A trama se desenvolve até que, quando a verdade é revelada, as conseqüências se tornam dramáticas para todos os envolvidos.
O OITAVO DIA
Área de Deficiência: DM (Deficiência Mental)FICHA TÉCNICA
Título Original: Le Huitième Jour
Direção: Jaco van Dormael
Produção: Philippe Godeau
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano: 1996
País: França / Bélgica / Inglaterra
Roteiro: Jaco van Dormael
Música: Pierre van Dormael
Fotografia: Walther van den Ende
Elenco:
Daniel Auteuil, Pascal Duquenne, Miou-Miou, Henri Garcin, Isabelle Sadoyan, Michele Maes e outros.
Prêmios: Melhor Ator (dividido entre Daniel Auteuil e Pascal Duquenne), no Festival de Cannes.
SINOPSE
O tema do filme gira em torno da amizade entre um funcionário do departamento comercial de um banco e um rapaz com síndrome de Down. Deprimido e com problemas familiares, Harry (Daniel Auteuil) sai guiando pelas estradas, quando quase atropela Georges (Pascal Duquennes), de quem não consegue se separar.
A MÚSICA E O SILÊNCIO
Área de Deficiência: DA (Deficiência Auditiva)FICHA TÉCNICA
Título Original: Jenseits der Stille
Direção: Caroline Link
Gênero: Drama
Tempo de duração: 110min
Ano: 1996
País: Alemanha
Elenco:
Sylvie Testud, Tatjana Trieb, Howie Seago, Emmanuelle Laborit, Sibylle Canonica.
Prêmios: Melhor filme nos Festivais de Vancouver (Canadá) e Tóquio.
SINOPSE:
A dificuldade de se relacionar com o mundo vivida pelos pais de Lara (Tatjana), que são surdos, faz com que ela se torne uma mediadora entre eles e o mundo exterior, apesar de ser ainda uma criança. Além das dificuldades, o filme trabalha os momentos engraçados vividos pela inteligente menina. O gosto pela música que, ao crescer, Lara (Sylvie) irá desenvolver, proporcionará ocasiões de conflito com o pai.
MEU PÉ ESQUERDO
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física em conseqüência de paralisia cerebral)FICHA TÉCNICA
Título original: My left foot
Direção: Jim Sheridan
Produção: Noel Pearson
Gênero: Drama
Tempo de duração: 103 minutos
Ano: 1989
País: Irlanda
Estúdio: Ferndale Films / Granada / Raidio Teilifis Eireann
Roteiro: Shane Connaughton e Jim Sheridan, baseado em livro de Christy Brown
Música: Elmer Bernstein
Fotografia: Jack Conroy
Figurino: Joan Bergin
Elenco:
Daniel Day-Lewis, Brenda Fricker, Alison Whelan, Ray McAnally, Kirsten Sheridan, Declan Croghan, Eanna MacLiam e outros
Prêmios:
Oscar de melhor ator (Daniel Day Lewis) e atriz coadjuvante (Brenda Fricker); BAFTA de melhor ator (Daniel Day-Lewis) e melhor ator coadjuvante (Ray McAnally); Independent Spirit Awards de melhor filme estrangeiro; Prêmio do Júri de melhor ator (Daniel Day-Lewis) e Distinção do Júri a Brenda Fricker, como atriz coadjuvante) no Festival de Montreal.
SINOPSE
O foco é a história real de Cristy Brown (Lewis) que, por paralisia cerebral, nasceu com deficiência física. Christy consegue se tornar escritor e pintor. O filme tem como pano de fundo o drama diário de uma humilde família irlandesa.
FRIDA
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)FICHA TÉCNICA
Título Original: Frida
Direção: Julie Taymor
Produção: Lindsay Flickinger, Sarah Green, Nancy Hardin, Salma Hayek, Jay Polstein, Roberto Sneider e Lizz Speed
Gênero: Drama
Tempo de duração: 123 minutos
Ano: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films / Lions Gate Filmes Inc. / Trimark Pictures / Handprint Entertainment / Ventanarosa Productions
Roteiro: Clancy Sigal, Diane Lake, Gregory Nava e Anna Thomas
Música: Elliot Goldenthal
Fotografia: Rodrigo Prieto
Direção de Arte: Bernardo Trujillo
Figurino: Julie Weiss
Edição: Françoise Bonnot
Efeitos Especiais: Amoeba Proteus / Kleiser-Walczak Construction Company
Elenco:
Salma Hayek, Alfred Molina, Geoffrey Rush, Ashley Judd, Antonio Banderas, Edward Norton, Valeria Golino, Mía Maestro, Roger Rees, Patricia Reyes Spíndola e outros
Prêmios
Oscar de melhor maquiagem e melhor trilha sonora; Globo de Ouro de melhor trilha sonora; BAFTA de melhor maquiagem
SINOPSE
Filme baseado na vida de uma das maiores artistas plásticas do México, Frida Kahlo (Salma Hayek). Foca os acontecimentos em torno do terrível acidente em que foi envolvida. Também apresenta a relação aberta com Diego Rivera (Alfred Molina), outro grande artista mexicano e ainda seu envolvimento com o político russo, Leon Trostky (Geoffrey Rush), além de outras aventuras sentimentais.
JANELA DA ALMA
Área de Deficiência: DV (Deficiência Visual)FICHA TÉCNICA
Título Original: Janela da Alma
Direção: João Jardim e Walter Carvalho
Produção: Flávio R. Tambellini
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 73 minutos
Ano: 2002
País: Brasil
Estúdio: Ravina Filmes
Roteiro: João Jardim
Música: José Miguel Wisnick
Fotografia: Walter Carvalho
Elenco:
José Saramago, Wim Wenders, Hermeto Pascoal, Antônio Cícero, Paulo Cezar Lopes, Agnes Varda, Marieta Severo, Eugen Bavcar, Hanna Shygulla, Carmella Gross, João Ubaldo Ribeiro, Walter Lima Jr., Oliver Sacks, Manoel de Barros, Arnaldo Godoy, Madalena Godoy, Marjut Rimminen e outros
Prêmios:
Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor documentário, troféu BR de melhor diretor estreante, no Festival de Gramado, melhor documentário, no Festival do Rio 2001, Ganhou os prêmios de melhor documentário do Júri Oficial e melhor documentário do Júri Popular na Mostra de Cinema de São Paulo, melhor filme, melhor fotografia e melhor música. no Cine Ceará e melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris.
SINOPSE
O filme se constitui num rico documentário em que pessoas, com diferentes graus de dificuldade visual, da miopia discreta à deficiência visual, revelam sua percepção do mundo.
A temática das falas abrange: aspectos fisiológicos do olho, o uso do óculos, o mundo e as imagens que nos chegam, a cegueira, etc.
FELIZ ANO VELHO
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)FICHA TÉCNICA
Título Original: Feliz Ano Velho
Direção: Roberto Gervitz
Produção: Cláudio Kahns
Gênero: Drama
Tempo de duração: 111 minutos
Ano: 1987
País: Brasil
Roteiro: Roberto Gervitz, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva
Fotografia: César Charlone
Elenco:
Marcos Breda, Alfredo Damiano, Betty Gofman, Malu Mader, Eva Wilma, Isabel Ribeiro, Marco Nanini
Prêmios:
Sete Kikitos no Festival de Gramado, incluindo o de Melhor Filme pelo Júri Popular
SINOPSE:
Baseado em romance homônimo de Marcelo Rubens Paiva.
Conta a história de Mário (Marcos Breda), um universitário que, após acidente, se torna paraplégico.
Sua vida numa cadeira de rodas permite-lhe descobrir em si uma nova força.
MINHA AMADA IMORTAL
Área de Deficiência: DA (Deficiência Auditiva)FICHA TÉCNICA
Título original: Immortal Beloved
Direção: Bernard Rose
Produção: Bruce Davey
Gênero: Drama
Tempo de duração: 123 minutos
Ano: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Icon Entertainment International, Majestic Films International
Roteiro: Bernard Rose
Fotografia: Peter Suschitzky
Elenco:
Gary Oldman, Jeroen Krabbé, Isabella Rossellini, Johanna ter Steege, Leo Faulkner e outros
SINOPSE
Viena, 1827. Ludwig Von Beethoven (Gary Oldman) morre e um grande amigo do compositor, Anton Felix Schindler (Jeroen Krabbé), decide cumprir o último desejo do maestro, que deixava em testamento tudo para a "Amada Imortal", sem especificar o nome desta mulher. Assim, empreende uma jornada em sua busca, encontrando, nessa, empreitada um retrato desconhecido de Beethoven.
RAIN MAN
Área de Deficiência: DGD (Distúrbios Globais do Desenvolvimento / Autismo)FICHA TÉCNICA
Título original: Rain Man
Direção: Barry levinson
Produção: Mark Johson
Gênero: Drama
Tempo de duração: 133 minutos
Ano: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artist, Mirage Entertainment, Star Patiners II Ltda.
Roteiro: Ronald Bass e Barry Morrow, baseado em texto de Barry Morrow
Música: Hans Zimmer
Fotografia: John Seale
Elenco:
Dustin Hoffman, Tom Cruise, Valeria Golino, Gerald Molen e outros
Prêmios:
Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Roteiro Original
Berlim: Urso de Ouro, Vencedor do Júri
Globo de Ouro: Melhor Filme e Melhor Ator (Dustin Hoffman)
SINOPSE
Somente quando descobre que tem um irmão mais velho e, ainda, que ele é o herdeiro da fortuna deixada pelo pai, é que Charlie, tem oportunidade de conhecê-lo. Descobre então, que Raymond é “diferente”: detentor de incríveis habilidades e ao mesmo tempo fechado num mundo só seu. Após seqüestrá-lo, empreendem uma viagem através do país. É a oportunidade de se criar uma forte ligação entre os dois.
AS CHAVES DE CASA
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física, talvez motivada por paralisia cerebral)FICHA TÉCNICA
Título original - Le Chiavi di Casa
Direção: Gianni Amelio
Produção: Elda Ferri e Enzo Porcelli
Gênero - Drama
Tempo de duração: 105 minutos
Ano - 2004
País – França/Itália
Estúdio: Pola Pandora Film/Arte France Cinéma/01 Rai Cinema/ACHAB Film/Arena Films/Bavaria
Roteiro: Sandro Petraglia, Gianni Amelio e Stefano Rulli, baseado em livro de Giuseppe Pontiggia
Música: Franco Piersanti
Fotografia: Luca Bigazzi
Elenco:
Kim Rossi Stuart, Andrea Rossi, Charlotte Rampling e outros
SINOPSE
Paolo, nascido há 15 anos, foi criado pelos tios. Não conheceu a mãe, morta no parto. O pai, traumatizado, rejeitou-o e, agora, busca aproximar-se do filho.
O filme trata das dificuldades no relacionamento entre ambos, tendo como pano de fundo os esforços para superação das dificuldades da deficiência, através de exercícios para reabilitação. Ganha importância especial o encontro de Gianni (pai de Paolo) com Nicole, a mãe que se entrega aos cuidados de sua filha também deficiente.
PERFUME DE MULHER
Área de Deficiência: DV (Deficiência Visual)FICHA TÉCNICA
Título original: Scent of a woman
Direção: Martin Brest
Produção: Martin Brest
Gênero: Drama
Tempo de duração: 156 minutos
Ano: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures/City Light Films
Roteiro: Bo Goldman, baseado no roteiro do filme “Perfume de Mulher” (1974), escrito por Giovanni Arpino.
Música: Thomas Newman
Fotografia: Donald E Thorin
Elenco:
Al Pacino, Chris O´Donnell, James Rebhorn, Gabrielle Anwar e outros
Prêmios: Oscar melhor ator (Al Pacino); Globo de Ouro de melhor filme-drama, melhor roteiro e melhor ator-drama (Al Pacino)
SINOPSE
Um coronel aposentado, veterano do Vietnã está ficando cego. Encostado na casa de parentes, remoendo a culpa pela morte de um soldado, bebendo sem parar, decide se matar. Antes, vai a Nova York curtir um último fim de semana de diversão (restaurantes caros, carros velozes e mulheres quentes). Como não podia enxergar, leva como guia um vestibulando bonzinho (O´Donnell), cujos problemas começam por interessá-lo e o levam a uma percepção diferente do mundo.
OS FILHOS DO SILÊNCIO
Área de Deficiência: DA (Deficiência Auditiva)FICHA TÉCNICA
Título Original: Children of a Lesser God
Direção: Randa Haines
Produção: Patrick Palmer e Burt Sugarman
Gênero: Drama
Tempo de duração: 119 minutos
Ano: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount
Roteiro: Mark Medoff, Hesper Anderson, James Carrington
Música: Michael Covertino
Fotografia: John Seale
Elenco:
William Hurt, Marlee Matlin, Piper Laurie, Philip Bosco, Allison Gompf, e outros
Prêmios:
Oscar e Globo de Ouro: melhor atriz
Berlim: Urso de Prata de direção
SINOPSE
Professor especialista em deficiência auditiva, James Leeds (William Hurt) se destaca por uma prática diferenciada. Uma ex-aluna, Sarah (Marlee Matlin), que continua freqüentando a escola, vai se tornar o centro de suas preocupações. A relação inicialmente conflituosa aos poucos se transforma em romance, no contexto das tentativas de ambos por se comunicarem e se ajudarem.
MAR ADENTRO
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)Título Original: Mar Adentro
Direção: Alejandro Amenábar
Produção: Alejandro Amenábar e Fernando Bovaira
Gênero: Drama
Tempo de duração: 125 minutos
Ano: 2004
País: Espanha
Estúdio: Canal+ / Sogepaq / UGC Images / Eurimages / Eyescreen S.r.l. / Filmanova / Himen / Lucky Red / SOGECINE / TVE
Roteiro: Alejandro Amenábar e Mateo Gil
Música: Alejandro Amenábar
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Elenco:
Javier Bardem, Belén Rueda, Lola Dueñas, Mabel Rivera, Celso Bugallo, Joan Dalmau e outros
SINOPSE
Tetraplégico há por 28 anos, por causa de um acidente, Ramón Sampedro (Javier Bardem) está preso à cama. O filme trata de sua luta na justiça pelo direito de pôr fim à vida. Esta atitude gera problemas com a sociedade, especialmente com a Igreja e, ainda, com a família.
O HOMEM ELEFANTE
Área de Deficiência: DF (Deficiência Física)FICHA TÉCNICA
Título original: The Elefant Man
Direção: David Lynch
Produção: Jonathan Sanger
Gênero: Drama
Tempo de duração: 118 minutos
Ano: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Brooksfilms Inc.
Roteiro: Christopher de Vore, Eric Bergren e David Lynch, baseado em livro de Sir FrederickTreves e Ashley Montagu
Trilha sonora: John Morris
Fotografia: Freddie Francis
Elenco:
Anthony Hopkins, John Hurt, John Gielgud, Anne Bancroft e outros
Prêmios:
Cesar: Melhor filme estrangeiro
Bafta: Melhor Filme, Melhor Ator (John Hurt) e Melhor Direção de Arte
SINOPSE
A história é ambientada na Inglaterra do século passado. Joseph Merrick (John Hurt) é um homem que sofre de doença rara e que lhe causou deformações em 90% de seu corpo. Como chama a tenção pela aparência, é transformado em atração num circo de horrores. As humilhações a que é submetido se acabam quando é descoberto e protegido por um médico. Joseph Merrick se revela um homem inteligente e sensível.
SIMPLES COMO AMAR
Área de Deficiência: DM (Deficiência Mental)Título Original: The Other Sister
Direção: Garry Marshall
Produção: Mario Iscovich e Alexandra Rose
Gênero: Drama
Tempo de duração: 129 minutos
Ano: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Roteiro: Garry Marshall e Bob Brunner, baseado em história de Alexandra Rose, Blair Richwood, Garry Marshall e Bob Brunner
Música: Rachel Potman
Fotografia: Dante Spinotti
Elenco:
Juliette Lewis, Diane Keaton, Giovanni Ribisi,Tom Skerritt, Poppy Montgomery e outros
SINOPSE
O filme é a história da relação entre dois jovens, com características especiais quanto ao desenvolvimento intelectual, Carla (Juliette Lewis) e Danny McMann (Giovanni Ribisi). Junte-se a isso a forma sufocante de sua mãe tratá-la.
À PRIMEIRA VISTA
Área de Deficiência: DV (Deficiência Visual)FICHA TÉCNICA
Título Original: At First Sight
Direção: Irwin Winkler
Produção: Rob Cowan e Irwin Winkler
Gênero: Drama
Tempo de duração: 129 minutos
Ano: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro Golden Meyer / United Internacional Pictures
Roteiro: Steve Levitt, Irwin Winkler e Rob Cowan, baseado em livro de Oliver Sacks
Música: Mark Isham
Fotografia: John Seale
Elenco:
Val Kilmer, Mira Sorvino, Kelly McGillis, Steve Weber, Bruce Davison e outros
SINOPSE
Vigil (Val Kilmer) ficou cego por causa de um acidente na infância. A partir de um tratamento experimental, é operado com sucesso. Começa então, um novo e grande aprendizado em sua vida, do qual faz parte a paixão de Amy (Mira Sorvino).
JOHNNY VAI À GUERRA
Área de Deficiência: DMU (Deficiência Múltipla)FICHA TÉCNICA
Titulo Original: Johnny got his gun
Direção: Dalton Trumbo
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano: 1971
País: Estados Unidos
Elenco:
Timothy Bottoms, Donald Sutherland, Jason Robards, Diane Varsi, Jason Robards, Alice Nunn, Byron Morrow, Marge Redmond, Jodean Russo, Kerry Mclane, Williams Mims, Chalés Mcgraw
Prêmios:
Prêmio Especial do Júri e Prêmio da Crítica (FIPRESCI) no Festival de Cannes em 1971.
SINOPSE
Numa explosão, durante a guerra, Johnny perde todos os seus membros e quase todo o rosto. É mantido num hospital militar, sem poder ver, ouvir, falar, cheirar - apenas "sente". Mesmo nessas condições, Johnny consegue o que parecia impossível: estabelecer uma comunicação com o mundo exterior. O tema da deficiência é o pano de fundo para um filme originalíssimo e dos mais comoventes manifestos do cinema contra o absurdo da guerra.
O GAROTO SELVAGEM
Área de Deficiência: DM (Deficiência Mental)FICHA TÉCNICA
Título Original: L'Enfant Sauvage
Direção: François Truffaut
Produção: Marcel Berbert
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano: 1969
País: França
Estúdio: Les Productions Artistes Associés / Les Films du Carosse
Roteiro: François Truffaut e Jean Gruault, baseado em livro de Jean Itard
Música: Antoine Duhamel
Fotografia: Néstor Almendros
Elenco
Jean-Pierre Cargol, François Truffaut, Françoise Seigner, Jean Dasté, Annie Miller, Claude Miller, Paul Villé, Nathan Miller, Mathieu Schiffman.
SINOPSE:
Este filme, baseado em fatos reais, conta a história de um menino encontrado perto da floresta de Aveyron, sul da França, em setembro de 1799 e que nunca teria tido contato social. Encontrado com cerca de 12 anos de idade, é levado para Paris. O médico Jean-Marc-Gaspar interessou-se por ele. Deram-lhe o nome de Victor. Ele nunca falou, pouca coisa aparendeu. Na verdade, nunca se tornou humano.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Educação Especial
O que é um aluno com deficiência?
De acordo com a ONU, é aquele que tem impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena na sociedade com as demais pessoas.
O que é um aluno com transtornos globais do desenvolvimento?
É aquele que apresenta um quadro de alteraçãoes no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno deseintegrativo da infância (psicoses).
O que é um aluno com altas habilidades/superdotação?
É aquele que demonstra potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
O que é Atendimento Educacional Especializado (AEE) ?
É um serviço da Educação Especial, de caráter complementar ou suplementar, voltado para a formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimeneto e altas habilidade/superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover acesso, participação e interação nas atividades escolares. Ele perpassa todos os níves, etapas e modalidades de ensino, sem substituí-los, garantindo o direito de todas as crianças, jovens e adultos à educção escolar comum. Ele constitui oferta obrigatória dos sistemas de ensino, todavia, participam do AEE os alunos que dele necessitam. O AEE é realizado no turno inverso ao da sala de aula comum.
O que é Sala de Recursos Multifuncionais?
É o espaço localizado na escola de educação básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Ela é constituída de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos e de professores com formação para realizar o AEE.
O AEE tem carga horária mínima?
Não, o atendimento educacinal especializado não tem carga hrária mínima. A definição da carga horária deve ser estabelecida no Plano do AEE, que deve prever a identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos e conter, a partir dessa identificação:
Cegueira: ensino do Sistema Braille; orientação e mobilidade no contexto escolar; o uso de tecnologias de infrmação e comunicação acessíveis; dispnibilização de materiais didáticos e pedagógicos acessíveis: áudio-livro, livro digital acessível, textos em formato digital e materiais táteis; o ensino da técnica de sorobã; a transcrição de material em tinta para o Braille, entre outros.
Baixa visão: o ensino do uso de recursos óticos e não óticos; materiais didáticos e pedagógicos acessíveis: ampliação de fontes, materiais com contraste visual; o encaminhamento para avaliação funcional; a esual, estimulação visual, entre outros.
Deficiência física: o uso de recursos de comunicação alternativa; o uso de recursos de acesso ao computador: ponteira de cabeça, acionadores, entre outros; o uso de recursos de acessibilidade: engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entre outros.
Deficiência mental: o desenvolvimento de processos mentais/exercício da atividade cognitiva; a aprendizagem que possibilita passar de regulações automáticas para regulações ativas; a possibilidade de sair de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.
Surdocegueira: o uso de recursos de comunicação, como Braille, a Língua de Sinais, o alfabeto digital, Braille tátil, escrita na mão, entre outros; a disponibilização de materiais didáticos e pedagógicos acessíveis.
Transtornos globais do desenvolvimento: sempre que o transtorno ocasionar uma deficiência, o aluno é atendido na sua necessidade de serviço e recuros de acessibilidade.
Altas habilidades/superdotação: esses alunos têm suas atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interface com as instituições de ensino superior, institutos voltados aos desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes, dos esportes, entre outros.
Avaliação Pedagógica de acordo com a Resolução 11, de 31-1-2008
Dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas
A Secretária da Educação, com fundamento no disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Indicação nº 70/07 e Deliberação nº 68/07 do Conselho Estadual de Educação, e considerando que:
o atendimento escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais far-se-á preferencialmente, em classes comuns da rede regular de ensino, com apoio de serviços especializados organizados na própria ou em outra unidade escolar, ou, ainda, em centros de apoio regionais;
a inclusão, permanência, progressão e sucesso escolar de alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns do ensino regular representam a alternativa mais eficaz no processo de atendimento desse alunado;
os paradigmas atuais da inclusão escolar vêm exigindo a ampliação dos serviços de apoio especializado e a adoção de projetos pedagógicos e metodologias de trabalho inovadores, Resolve:
Art. 1º - São considerados alunos com necessidades educacionais especiais:
I - alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que demandem atendimento educacional especializado;
II - alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de aprendizagem, que os levem a dominar, rapidamente, conceitos, procedimentos e atitudes;
III - alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento;
V - alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares e necessitam de recursos pedagógicos adicionais.
Art. 2º - Os alunos com necessidades educacionais especiais, ingressantes na 1ª série do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer série ou etapa do ensino fundamental e médio, serão matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situação específica, não permita sua inclusão direta nessas classes.
§ 1º - O encaminhamento dos alunos de que trata o caput deste artigo para serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos far-se-á somente após avaliação pedagógica realizada em conformidade com o disposto na presente resolução.
§ 2º - Aplicam-se aos alunos da modalidade de educação especial, as mesmas regras previstas no regimento da escola para fins de classificação em qualquer série ou etapa, independente de escolarização anterior, mediante avaliação realizada pela escola.
Art. 3º - O atendimento escolar a ser oferecido ao aluno com necessidades educacionais especiais, deverá ser orientado por avaliação pedagógica realizada pela equipe da escola, formada pelo Diretor, Professor Coordenador e Professor da sala comum, podendo, ainda, contar, com relação aos aspectos físicos, motores, visuais, auditivos e psico-sociais, com o apoio de professor especializado da Diretoria de Ensino e de profissionais da área da saúde.
Art. 4º - Caberá aos Conselhos de Classe/Ciclo/Série/Termo, ao final de cada ano letivo, aprovar relatório circunstanciado de avaliação, elaborado por professor da área, contendo parecer conclusivo sobre a situação escolar dos alunos atendidos pelos diferentes serviços de apoio especializado, acompanhado das fichas de observação periódica e contínua, em conformidade com os Anexos I, II e III desta resolução.
Art. 5º - Os alunos com deficiências que apresentem severo grau de comprometimento, cujas necessidades de recursos e apoios extrapolem, comprovadamente, as disponibilidades da escola, deverão ser encaminhados às respectivas instituições especializadas conveniadas com a Secretaria da Educação.
Art. 6º - em se tratando de alunos com significativa defasagem idade/série e severa deficiência mental ou grave deficiência múltipla, que não puderem atingir os parâmetros exigidos para a conclusão do ensino fundamental, as escolas poderão, com fundamento no inciso II do artigo 59 da Lei 9.394/96, expedir declaração com terminalidade específica de determinada série, acompanhada de histórico escolar e da ficha de observação contendo, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelo educando.
§ 1º - A terminalidade prevista no caput deste artigo somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados mediante relatório de avaliação pedagógica, balizada por profissionais da área da saúde, com parecer aprovado pelo Conselho de Escola e visado pelo Supervisor de Ensino.
§ 2º - A escola deverá articular-se com os órgãos oficiais ou com as instituições que mantenham parcerias com o Poder Público, a fim de fornecer orientação às famílias no encaminhamento dos alunos a programas especiais, voltados para o trabalho, para sua efetiva integração na sociedade.
Art. 7º - Consideradas as especificidades regionais e locais, serão organizados, gradativamente, em nível de unidade escolar e por sua solicitação, Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs), desde que acompanhados dos termos de anuência da Diretoria de Ensino e da respectiva Coordenadoria de Ensino.
Art. 8º - A implementação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) tem por objetivo melhorar a qualidade da oferta da educação especial, na rede estadual de ensino, viabilizando-a por uma reorganização que, favorecendo a adoção de novas metodologias de trabalho, leve à inclusão do aluno em classes comuns do ensino regular.
Parágrafo único - Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) serão implementados por meio de:
1 - atendimento prestado por professor especializado, em sala de recursos específicos, em horários programados de acordo com as necessidades dos alunos, e, em período diverso daquele que o aluno freqüenta na classe comum, da própria escola ou de outra unidade;
2 - atendimento prestado por professor especializado, na forma de itinerância.
Art. 9º - Os alunos que não puderem ser incluídos em classes comuns, em decorrência de severa deficiência mental ou grave deficiência múltipla, ou mesmo apresentarem comprometimento do aproveitamento escolar em razão de transtorno invasivo do desenvolvimento, poderão contar, na escola regular, em caráter de excepcionalidade e transitoriedade, com o atendimento em classe regida por professor especializado, observado o disposto no parágrafo único do art. 4° da Deliberação CEE 68/07.
§ 1º - Esgotados os recursos pedagógicos necessários para manutenção do aluno em classe regular, a indicação da necessidade de atendimento em classe regida por professor especializado deverá resultar de uma avaliação multidisciplinar, a ser realizada por equipe de profissionais indicados pela escola e pela família.
§ 2º - O tempo de permanência do aluno na classe regida por professor especializado dependerá da avaliação multidisciplinar e de avaliações periódicas a serem realizadas pela escola, com participação dos pais e do Conselho de Escola e/ou estrutura similar, com vistas a sua inclusão em classe comum.
§ 3º - O caráter de excepcionalidade, de que se revestem a indicação do encaminhamento dos alunos e o tempo de sua permanência em classe regida por professor especializado, será assegurado por instrumentos e registros próprios, sob a supervisão do órgão competente.
Art. 10 - na organização dos Serviços de Apoio Especializado (Sapes) nas Unidades Escolares, observar-se-á que:
I - o funcionamento da sala de recursos será de 25 (vinte e cinco) aulas semanais, distribuídas de acordo com a demanda do alunado, com turmas constituídas de 10 a 15 alunos, de modo a atender alunos de 02(dois) ou mais turnos, quer individualmente, quer em pequenos grupos na conformidade das necessidades do(s) aluno(s);
II - as aulas do atendimento itinerante, a serem atribuídas ao docente titular de cargo como carga suplementar e ao ocupante de função-atividade na composição da respectiva carga horária, serão desenvolvidas em atividades de apoio ao aluno com necessidades especiais, em trabalho articulado com os demais profissionais da escola;
III - o apoio oferecido aos alunos, em sala de recursos ou no atendimento itinerante, terá como parâmetro o desenvolvimento de atividades que não deverão ultrapassar a 2 aulas diárias.
Art. 11 - a organização dos SAPEs na unidade escolar, sob a forma de sala de recursos, somente poderá ocorrer quando houver:
I - comprovação de demanda avaliada pedagogicamente;
II - professor habilitado ou, na ausência deste, professor com Licenciatura Plena em Pedagogia e curso de especialização na respectiva área da necessidade educacional, com, no mínimo, 360 horas de duração;
III - espaço físico adequado, não segregado;
IV - recursos e materiais didáticos específicos;
V - parecer favorável da CENP, expedido pelo Centro de Apoio Pedagógico Especializado.
§ 1º - As turmas a serem atendidas pelas salas de recursos poderão ser instaladas para atendimento de alunos de qualquer série, etapa ou modalidade do ensino fundamental ou médio, e as classes com professor especializado, somente poderão atender alunos cujo grau de desenvolvimento seja equivalente ao previsto para o Ciclo I.
§ 2º - A constituição da turma da sala de recursos, da classe com professor especializado e da itinerância deverá observar o atendimento a alunos de uma única área de necessidade educacional especial.
Art. 12 - Os docentes, para atuarem nos SAPEs, deverão ter formação na área da necessidade educacional especial, observada a prioridade conferida ao docente habilitado.
Art. 13- Caberá ao professor de Educação Especial, além do atendimento prestado ao aluno:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II - elaborar plano de trabalho que contemple as especificidades da demanda existente na unidade e/ou na região, atendidas as novas diretrizes da Educação Especial;
III- integrar os conselhos de classes/ciclos/séries/termos e participar das HTPCs e/ou outras atividades coletivas programadas pela escola;
IV- orientar a equipe escolar quanto aos procedimentos e estratégias de inclusão dos alunos nas classes comuns;
V - oferecer apoio técnico pedagógico aos professores das classes comuns;
VI - fornecer orientações e prestar atendimento aos responsáveis pelos alunos bem como à comunidade.
Art. 14 - As unidades escolares que não comportarem a existência dos SAPEs poderão, definida a demanda, contar com o atendimento itinerante a ser realizado por professores especializados alocados em SAPEs ou escolas da região, atendidas as exigências previstas no art. 17 da Resolução SE 90/05.
Art. 15 - Caberá às Diretorias de Ensino:
I - proceder ao levantamento da demanda das salas de recursos e do apoio itinerante, visando à otimização e à racionalização do atendimento com o objetivo de transformar ou transferir o serviço oferecido, remanejando os recursos e os equipamentos para salas de unidades escolares sob sua jurisdição;
II - propor a criação de serviços de apoio pedagógico especializado à respectiva Coordenadoria de Ensino;
III - orientar e manter as escolas informadas sobre os serviços ou instituições especializadas existentes na região, mantendo contatos com as mesmas, de forma a agilizar o atendimento de alunos.
Art. 16 - As situações não previstas na presente resolução serão analisadas e encaminhadas por um Grupo de Trabalho constituído por representantes da CENP/CAPE, Cogsp e/ou CEI e Diretoria(as) de Ensino envolvida(s).
Art. 17 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial, a Resolução SE 95/00.
Notas:
Constituição Federal;
Constituição Estadual;
Lei n.º 8.069/90;
Lei n.º 9.394/96;
Del. CEE n.º 68/07 (Ind. CEE n.º 70/07), à pág. 313 do vol. LXIII;
Res. SE n.º 90/05, à pág. 148 do vol. LX;
Revoga a Res. SE n.º 95/00, à pág. 139 do vol. L;
Alterado pela Res. SE 31/08.
ANEXO I
SALA DE RECURSOS / ITINERÂNCIA - PORTIFÓLIO DE ATENDIMENTO
ROTEIRO DESCRITIVO INICIAL/ANUAL DE OBSERVAÇÃO DO ALUNO
Ano:
Nome do aluno:
Data de nascimento:
Série:
Endereço residencial:
Telefone de contato da família:
Área de deficiência:
Escola:
Diretoria de Ensino:
Relato do professor da sala comum:
A - Intervenção e interação afetiva, social e familiar
1- Histórico do Aluno
- Descrição das características do aluno (sociabilidade e afetividade)
- Relacionamento com a família e grupos
- Expectativas da família
- Antecedentes de atendimento, caso já tenha freqüentado outra escola
- Antecedentes de atendimento de outra natureza ( clínicos e terapêuticos)
2- Relacionamento do aluno na escola onde está matriculado (com os professores e colegas)
3- Relacionamento do aluno com o professor especialista
4- Relacionamento com seu grupo social
B – Avaliação pelo professor especialista - observação descritiva nas diversas situações escolares:
- Interesse
- Atenção
- Concentração
- Compreensão e atendimento a ordens
- Habilidade sensório-motora
a) Percepção e memória visual
b) Percepção e memória auditiva
c) Percepção de diferenças e semelhanças
d) Orientação temporal
e) Orientação espacial
- Habilidades motoras
- Pensamento lógico
- Expressão Criativa
- Linguagem e comunicação: oral
- Linguagem e comunicação: escrita
- Raciocínio lógico-matemático
C - Observações do Professor e condutas a serem seguidas.
D - Avanços do aluno ao longo do ano letivo.
___________________ ____________________ _____________
Nome do Professor / RG Professor Coordenador Diretor
_____________________________
Nome do Professor/RG (especialista)
Obs.: Este documento é roteiro para elaboração da Avaliação Descritiva
ANEXO II
SALA DE RECURSOS / ITINERÂNCIA - PORTIFÓLIO DE ATENDIMENTO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DO ALUNO
Item 1 – Informações Gerais
Nome do aluno:
Área de deficiência:
Escola:
Série:
Data do atendimento: ____/ ____/ ______
Quantidade de horas de atendimento:
( ) Aluno ( ) Professores de sala comum ( ) Equipe escolar ( ) Família
( ) Comunidade ( )
Obs.: Nomear o(s) professor(es) atendido(s) e classe(s)/série(s)
Quantidade de horas na produção de material pedagógico: ( )
Item 2 – Ações desenvolvidas com o aluno, articuladas com o professor da sala comum:
(Objetivos, tipo de atividade, recurso utilizado e intervenção realizada)
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
Item 3 – Materiais preparados para o aluno e/ou professor da sala comum:
........................................................................................................................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
..
Item 4 – Observações:
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
_________________ _________________ ________________
Professor Professor Coordenador Diretor
ANEXO III
SALA DE RECURSOS / ITINERÂNCIA - PORTIFÓLIO DE ATENDIMENTO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO BIMESTRAL E INDIVIDUAL DO ALUNO
Item 1 – Informações Gerais:
Nome do aluno:
Escola de matrícula:
Escola da Sala de Recursos:
Série:
Diretoria de Ensino:
Forma de atendimento: ( ) Sala de Recursos ( ) Itinerância
Bimestre:
Item 2 – Quais os objetivos dos atendimentos no bimestre? Foram alcançados?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
Item 3 – Foi necessária alguma intervenção especial? Qual?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
Item 4 – Caracterização do Atendimento:
Nome do Professor:
Formação do professor:
Carga horária:
Quantidade de horas bimestrais na orientação de:
( ) Professores de sala comum ( ) Equipe escolar ( ) Família ( ) Comunidade
Quantidade de horas na produção de material pedagógico: ( )
Total de horas trabalhadas direto com o aluno: ( )
Total de horas bimestrais trabalhadas em função deste aluno: ( )
Item 5 – Reavaliação e encaminhamento:
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
Item 5 - Observações:
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
___________________ _______________________ ________________
Nome do Professor / RG Professor Coordenador Diretor
Anexos publicados no DOE de 12/02/2008 (Resoluções de 11/02/2008)
Assinar:
Postagens (Atom)